segunda-feira, 11 de abril de 2011

Curiosidade! Utilidade? Adorooooo...

Passeando pela net, descubro muita coisa interessante, apaixonante e curiosa. Posto algumas dessas raridades para vocês.
O Ministro do Municipal dos Assuntos & agricultura (MMAA) no Qatar está começando um novo edifício de escritórios que assume a forma de um cacto altaneiro. Desenhado por arquitectos de estética com base em Bangkok, o escritório e a cúpula botânica adjacente ter pistas de cactos e a maneira que eles sobrevivem com êxito em ambientes quentes e secos.  Qatar Sprouts um arranha-céu do cacto altaneiro.

Legal de mais!!! Da até vontade de  morar ai e no próximo tb. rs


Cacto urbano é um projeto de habitação na seção Vuurplaat de Rotterdam por UCX Arquitetos / Ben Huygen e Jasper Jaegers e feito para Vestia Rotterdam Feijenoord/Estrade Projecten. Devido à sua localização no final do Porto, os arquitectos escolheram para conceituar o projeto como pertencentes ao nervo"verde" em vez da estrutura urbana circundante. Eles colocaram as 98 unidades residenciais em 19 andares, usando o padrão de espaços ao ar livre para determinar a aparência geral do projeto.
O padrão ligeiramente irregular alterna esses espaços ao ar livre para criar o que são espaços de altura dupla em vigor. Cada unidade, em seguida, recebe luz solar mais do que uma composição típica empilhada. Também a área de terraço pode ser equivalente a uma profundidade constante estendida ao redor do perímetro (digamos dois metros), mas sua configuração cria maiores "quartos" para jardinagem e para desfrutar do ar livre e as vistas da cidade.


Da Citroen.
Que fofo esse brinquedo!
O jardim de cactos.
Cria teus cactos em casa!! e aprende mais sobre estas fascinantes plantas.
Este kit que vem completo com invernadouro, 3 ferramentas, 30 tipos de sementes de cactos, substrato de terra desidratada, bandeja, instruções e poster. Como o kit contém um invernadouro, se pode faze crescer as plantas em qualquer mês do ano.
Dimensões embalagem: 30x30x6cm 
Habitat: 27,5x27x28cm
Mais...mais...mais...De mais! rsrs...



















domingo, 10 de abril de 2011

Simone Legno

Talvez você nunca tenha ouvido falar em Simone Legno, mas provavelmente vai reconhecer as suas criações instantaneamente.

Simone Legno é um artista italiano famoso pela criação da marca TOKIDOKI.
Simone Legno (pronuncia-se Lenho) é italiano – de Roma -, e tem 34 anos de idade. Nascido em 16 de Junho de 1977, Simone sempre criou personagens inusitados, e é apaixonado pela cultura e pelo estilo-de-vida japonês. Criou um estilo próprio de desenhar e compôr cenas e composições, misturando aos códigos gráficos do mangá e dos mascotes japoneses um pouco de sua própria personalidade. “Eu amo tudo, desde a face feliz e ultra-moderna de Shibuya ao semblante sério de Kyoto” – declara. Literalmente, “tokidoki” significa “às vezes”, em japonês. “Eu escolhi o termo “tokidoki” porque todos esperamos aquele momento ocasional, que muda o nosso destino. É a energia secreta que nos dá força para encarar o dia-a-dia, e sonhar que alguma coisa positiva, alguma coisa mágica, pode, “às vezes”, acontecer conosco”.
No site TOKIDOKI = http://www.tokidoki.it/ você encontra peças com muita cor, elementos fofos e até com mensagens de protesto e conscientização. Vale muitooo a pena conferir!

Obs importante: o site faz entrega no Brasil!!








EU QUEROOOOOOOOO OS TOYS DE CACTOS !!!

Cactos


Os cactos são originários da América, entre o Sul dos Estados Unidos e o Peru. O Brasil, México, Uruguai e Argentina são os países mais ricos em espécies exóticas. O México é o país por excelência dos cactos, com mais de 700 espécies.
O brasão do México apresenta uma águia a comer uma cobra em cima de um Opuntia, segundo uma visão de Huitzilopochtli.Sempre que falamos de cactos associamos o nome ao deserto e a espinhos. São plantas xerófilas (xeros = seco) que quase não necessitam de água. Eles armazenam a água.A palavra cacto, que vem do grego KAKTOS, foi usada há cerca de 300 anos antes de Cristo pelo grego Teofrastus, e no seu trabalho chamado “Historia Plantarum”, ele associa o nome cacto a plantas com fortes espinhos.

CLASSIFICAÇÃO

Cientificamente podem ser classificados da seguinte forma: 
  • Reino: PLANTAE
  • Divisão: MAGNOLIOPHYTA
  • Classe: MAGNOLIOPSIDA
  • Ordem: CARYOPHYLLALES
  • Família: CACTACEAE ou cactáceas
  • Género: Conhecidos mais de 84
  • Espécie: Conhecidos mais de 2000
  • Sub espécie: São milhares
  • Variedades
Os cactos podem ser divididos em dois grandes grupos:

 ·           Os do deserto, onde é raro chover 
 ·           Os da floresta – que crescem à sombra das árvores 


FAMÍLIA


Associamos muitas vezes os cactos a plantas suculentas mas, enquanto que todos os cactos são plantas suculentas, nem todas as plantas suculentas são cactos. Plantas suculentas são plantas com órgãos carnosos que no caule os seus tecidos retêm água durante os períodos de seca. As suculentas apresentam folhas e nem sempre espinhos.Os cactos pertencem a uma única família, as Cactáceas, enquanto que as plantas suculentas têm inúmeras famílias. As cactáceas são plantas suculentas com folhas completamente reduzidas ou transformadas em mamilos com espinhos, com excepção do género Pereskia, que apresenta folhas e frutos.Uma outra classificação divide a família das cacteáceas em três sub-famílias: 
  1. PERESKIOIDEAE, com folhas persistentes e sem gloquídeos  -  (pereskia)
  2. OPUNTIAE – caules arredondados, planos e caducos (opuntia, cylindropuntia, maihueniopsis, maihuenia, pterocactus, tunas, tephrocactus)
  3. CACTOIDEAE – Estas podem ter 3 Tribos
 CEREAE – Colunares, poucas costelas e flores pelas antigas aréolas.
            

 Apresentam 2 sub-tribos   
                 
CEREAE – Colunares, tamanhos vários, alguns de grande porte e altura (Cereus, Echinocereus, Echinopsis, Myrtillocactus, Carnegiea)                
PACHYCEREAE – Colunares gigantes e com cefálio (Browningia) 


CACTACEAE – Pequenos, muitas costelas, flores em aréolas novas, globulares e com muita variedade de espinhos (Arocarpus, Echinocactus, Mammillaria, Lophophora, Rebutia) 
 - RHIPSALIDAE – são as Epífitas (Acanthorhipsalis, Pseudozugocactus, Rhipsalis, Lepismium, Phyllocactos)  


FOTOSSÍNTESE
 
O caule dos cactos varia muito no formato. É sempre verde, exercendo ao mesmo tempo a função de caule – dando-lhe a resistência e a função clorofilina.A fotossíntese é o principal processo em que o dióxido de carbono (CO2) é fixado pelas plantas verdes. O CO2 é fundamental para formar todos os compostos orgânicos duma planta. Os cactos assimilam o CO2 durante a noite ou na escuridão, evitando assim abrir os seus estomas ou poros durante o dia, o que ocasionaria grandes perdas de água. Assim, acumulam ácido málico a uma velocidade superior à que o expulsam durante a respiração, resultando daí uma reserva com acumulação de CO2. Com a exposição à luz, a acidez diminui e a este fenómeno, descoberto primeiro nas crassuláceas, chama-se CAM (Crassulean Acid Metabolism).As folhas transformaram-se em espinhos para não perderem na fotossíntese grande e preciosa quantidade de água.  




O CORPO 

Os cactos podem viver de 200 a 300 anos como os Carnegiea gigantea do Arizona e podem ir desde as miniaturas até aos gigantes de 20 metros de altura. 
Nos mini-cactos, a menor conhecida é o Blosfeldia liliputana, dos Andes bolivianos, com apenas 0,5 centímetros de diâmetro.
Os cactos, plantas xerófilas (amigas da secura), são pouco exigentes, desde que recebam algumas horas de sol, tenham boa drenagem e ventilação, podem aguentar muitos dias sem receberem água. Suportam bem o ar condicionado, raras vezes necessitam de adubo e nunca precisam de ser podados.
Os caules são carnudos. A pele ou cutícula dos cactos é espessa e apresenta uma cera que ajuda a evitar a perda de água por transpiração. Há cactos que têm o caule parecido com uma folha e outros como os Trichocereus , formam grandes colunas mais ou menos grossas com inúmeras costelas.  Um grande número de cactos é globular e dentro destes esféricos temos cactos com costelas (Melocactus, Echinocactus, etc.) e cactos com protuberâncias (Mammellaria, etc.). Os Cereus têm a forma de árvore e de tronco grosso.
Nem todos os cactos emitem ramificações. Alguns cactos vivem com um corpo isolados e solitário para toda a vida. Há cactos que emitem ramos a partir do seu tronco, como os Cereus ou desde a base do caule inicial, como os Trichocereus, podendo crescer de forma vertical, inclinada ou rastejante.
Há outro tipo de cactos a que nascem filhotes que se podem separar do caule mãe, como os Echinopsis, Mammillaria, etc.

A RAÍZ


Alguns cactos possuem uma raiz cónica e muito profunda que vai em busca da humidade, por vezes longe, em especial por baixo das pedras, onde se condensa a água.
Outros cactos possuem raízes superficiais muito ramificadas e com muitos pelos absorventes e, quando chega a época das chuvas, captam a maior quantidade de água que é possível.

A água absorvida na época das chuvas é rapidamente armazenada nos tecidos esponjosos do corpo do cacto, que possuem uma estrutura especial. Como possuem costelas ou tubérculos na superfície do seu corpo, os cactos podem ter contracções e dilatações com a admissão ou perda de água.  


FOLHAS

Nos cactos, as folhas, no verdadeiro sentido da palavra, só se encontram em algumas espécies. Folhas verdadeiras encontramos nos géneros Pereskia  e Rhodocactus.  Na generalidade as folhas estão ausentes ou muito rudimentares.
No corpo dos cactos ficaram as recordações das folhas verdadeiras que possuíram há muitos séculos atrás, representadas pelos espinhos e pelos tubérculos. Cientificamente provou-se que os espinhos são formas reduzidas dos limbos das folhas e que os tubérculos ou protuberâncias, onde se situam as aréolas e os espinhos, correspondem à base das folhas. 


ESPINHOS

A planta tem também estomas - estruturas semelhantes aos nossos poros -, que durante o dia, sob sol forte, permanecem fechados para evitar a perda da água na forma de vapor. Os espinhos são uma outra maneira de reduzir a perda de água, porque sem as folhas eles evitam ainda mais a transpiração.
Os espinhos, que nascem nas aréolas, são a única reminiscência de existência de folhas (normalófilas = sem folhas) e que não estão unidos à epiderme porque, se os arrancamos, separam-se do caule através da aréola e não danificam a planta.
Os cactos que crescem em zonas muito sujeitas ao efeito forte do sol apresentam uma densidade muito grande de espinhos fortes que, quando fazem sombra, diminuem o efeito do sol sobre o corpo do cacto.
Há um tipo especial de espinhos que cresce nas aréolas das Opuntia, que são os gloquídeos. Estes são um conjunto de pequenos e finíssimos espinhos que se encontram agrupados formando molhos e com que devemos ter cuidado pois se cravam na pele são bastante difíceis de extrair.
Os espinhos podem ter diversas formas e tamanhos:


  • Espinho central em gancho e bem saliente
  • Espinhos radicais finos e com um grande espinho central
  • Espinho central curvo, robusto e com bandas
  • Espinhos planos e flexíveis
  • Espinhos semelhantes a cabelos eriçados
  • Espinhos proeminentes em forma de agulha
  • Espinhos radiais, não centrais
  • Espinhos robustos e cónicos
  • Espinhos em forma de pente
  • Espinho central curvo e robusto
 Os espinhos podem ter várias cores - avermelhados, cor-de-rosa, pretos, castanhos, brancos ou cinzentos.    


ARÉOLA

As folhas são modificadas em espinhos, reunidos num ponto saliente ou deprimido, que constitui a aréola, de onde se originam os ramos, as folhas e as flores e que são a origem dos pelos, cerdas gloquideos e espinhos.
A sua forma é a de uma pequena almofadinha, geralmente cobertas por uma penugem e podem estar situadas ao longo das costelas, como acontece nos cactos de forma colunar e alguns de forma globular ou então localizam-se sobre os tubérculos como nalgumas formas globulares.
Numa aréola existem dois pontos de vegetação: Um que é a origem das flores e frutos e outro que dá lugar aos espinhos. Estes dois pontos podem encontrar-se juntos na mesma aréola, caso dos Cereus, Echinopsis e Opuntia ou pode dar-se o caso de estarem separados, situando-se um sobre o tubérculo, que dá origem aos espinhos e outro deslocado na axila do tubérculo, onde se produzem as flores e os frutos, como se observa maioritariamente nas Mammillaria.



FLORES

Todos os cactos florescem, porém alguns tipos somente irão florescer após os 80 anos de idade. As flores são de quase todas as cores e muito vistosas, tais como róseas, púrpuras, alaranjadas, avermelhadas, amarelas ou brancas. São chamadas flores de seda pois se assemelham no seu auge a tecidos brilhantes e fosforescentes. Algumas flores podem chegar a 35 centímetros de diâmetro mas outras são muito pequenas.Quando uma flor tem hábitos nocturnos, geralmente é de cor branca, porque não fazem uso da cor para atrair os polinizadores e, em contra partida, são muito aromáticas.
As flores da família das cactáceas especializaram-se em viver em regiões de clima seco, abertas, com muita insolação e em solos formados por cascalho e areia, onde a água escoa muito rapidamente.
São 
flores que se adaptam aos diversos locais, são muito vistosas e atraem os insectos, os pássaros e até os morcegos.
Depois da primeira floração, todos os anos, as flores voltam a aparecer sempre na mesma época.
Geralmente as flores dos cactos são hermafroditas, isto é, a mesma flor possui tanto órgão masculino como feminino.
O nascimento das fores dá-se desde o princípio da Primavera, primeiro com as Mammillarias, seguindo-se as Rebutia, os Gymnocalycium seguindo-se os restantes géneros até se chegar ao Outono, altura em que florescem os cactos mais tardios.
Contudo há cactos que só florescem durante o Inverno, como os Schlumbergera e os Zygocactus.

FRUTOS 


Algumas espécies produzem frutos comestíveis. É o caso do cacto mexicano Opuntia Ficus-indica, que produz o conhecido figo-da-índia.Geralmente os frutos são bagas carnudas embora em alguns cactos os frutos sejam secos. Os Pterocactus dão frutos em forma de cápsula.




 O MEIO



 Os cactos vivem em zonas onde as chuvas são muito escassas e inclusive em sítios onde não chove durante anos. As cacteáceas eram, há milhares de anos, plantas normais mas devido às alterações climatéricas foram-se alterando e adaptando ao clima do deserto. O seu caule tomou a forma cilíndrica e carnuda para acumular a água, quando ela aparece. A esfera é a figura geométrica que, com a mínima superfície consegue ter o máximo volume. As formas redondas que possuem a maior parte dos cactos fazem com que a transpiração pelos seus poros se reduza consideravelmente. Os cactos precisam de luz e por isso devem ser colocados em locais o mais luminoso possível e de forma que possam receber, pelo menos numa parte do dia, luz solar directa. Os cactos dão-se bem dentro de uma estufa, que pode proporcionar-lhes luz, calor e humidade, condições que podemos fazer variar individualmente. Convém ter condições de ventilação para compensar os dias de maior calor. Os cactos precisam de sol, ventilação e pouquíssima humidade com excepção dos mini cactos, em pequenos vasos, que têm menos de três anos e apresentam uma resistência menor à exposição directa do sol. Devem ser colocados em áreas arejadas, mas longe da luz directa do sol.

A TEMPERATURA

Os cactos requerem, para um bom crescimento, temperaturas relativamente elevadas, entre 25ºC e 35ºC. As plantas desérticas requerem uma amplitude térmica grande, com temperaturas elevadas durante o dia e temperaturas baixas durante a noite.Durante o Inverno os cactos não se devem colocar em casas muito aquecidas pois as temperaturas entre 18ºC e 24ºC pois esse aquecimento prejudica o repouso invernal dos cactos.Nunca deve haver frio e humidade no solo ou no ambiente que rodeia os cactos.Como regra prática a seguir podemos dizer que os cactos que possuem pelos e espinhos muito fortes e densos requerem plena exposição ao sol, que ajuda à sua formação e colorido.As espécies com poucos espinhos requerem um ambiente mais sombrio. Num caso ou noutro, os cactos devem estar sempre muito bem iluminados.  


A LUZ


A luz é a responsável pelas funções mais importantes dos cactos, influencia na formação dos seus órgãos e na periodicidade da sua vida. Sem luz, os cactos crescem pouco, deformam-se, murcham, mudam a sua cor típica e resistem menos às enfermidades. Os cactos têm que se adaptar às condições de luz existentes no meio em que se encontram, sem exageros de exposição ao sol. Os cactos, que se cultivam com extrema facilidade, não devem estar expostos ao Sol o dia inteiro, precisam apenas de luminosidade intensa. 



A REGA

As necessidades de rega variam de cacto para cacto.
A água utilizada no rego dos cactos deve ser água doce, sendo ideal a água da chuva a uma temperatura superior à temperatura do ar ambiente. O pH da água nunca deve ser inferior a pH=4.
O excesso de água no solo, associado a um tempo frio, fazem enfraquecer a raiz e podem levar o cacto à morte. 
A quantidade de água necessária para a manutenção dos cactos depende da drenagem, da temperatura e da terra.Toda a terra à volta do cacto deverá ser molhada, porém, não encharcada. A água deve estar toda absorvida antes de se adicionar mais água. Não é preciso regar mas sim apenas pulverizar com água nos dias mais quentes.
 O maior inimigo dos cactos é o excesso de água.
Enterrar um pauzinho no solo: se sair com terra agarrada é porque não necessita de água.No princípio da Primavera, quando desaparecem os riscos de geadas, os cactos começam a crescer e é a altura de começar a regar com uma certa frequência, uma vez cada 10-12 dias e vamos aumentando frequência das regas de forma progressiva, até chegarmos aos meses mais quentes em que regamos os cactos a cada 4-8 dias. A partir do fim de Setembro deve reduzir-se a intensidade da rega, realizando-se a cada 8-10 dias e espaçando a rega cada vez mais à medida que nos aproximamos do período de repouso dos cactos, até chegarmos a suspender todas as regas durante os meses de Dezembro e Janeiro podendo, quando muito, nesta época fria, regar a cada 20-40 dias.
Deve ter-se em conta que com temperaturas inferiores a 10ºC não devemos regar os cactos, pois o risco de apodrecer a raiz é grande.
Uma outra regra que podemos adoptar é a de que mais vale uma rega forte uma vez só que humedeça todo o solo do que dez humedecimentos superficiais que não chegam a alcançar os pelos absorventes da raiz.Para evitar excessos, deve deixar-se a terra secar completamente entre cada rega.
Excepto para as espécies com pelos, os cactos gostam de uma pulverização com água de vez em quanto.
As horas mais favoráveis para a rega, são:

Final da Primavera e Verão – às ultimas horas da tarde.
Princípio da Primavera, Outono e Inverno – primeiras horas da manhã.
  
 
O SOLO
 

Deveríamos dar aos cactos um solo tão parecido quanto possível com os de sua terra de origem para que possamos observar um vigoroso crescimento, uns espinhos fortes e uma maravilhosa floração.
Os cactos devem estar plantados em solos tão permeáveis quanto possível de forma a absorverem com facilidade a água e de forma a secarem com a mesma facilidade.
O tipo de solo varia de cacto para cacto mas poderemos definir um solo tipo standard, que reúne as condições que são essenciais para todos os cactos, tais como a porosidade, moderada riqueza, retenção média da humidade e reacção algo ácida (pH=6).A porosidade consegue-se com areia do tipo silício, bem lavada e com um grão de tamanho médio entre 0,7 e 2,0 mm de diâmetro. Não se deve usar a areia do mar devido ao teor salino e não se deve usar a areia de construção por ser demasiado fina e compactar o solo.
A mistura de terra indicada para o cultivo de cactos pode ser obtida misturando partes iguais de boa terra para plantas caseiras e areia.
Quando os materiais começarem a ficar saturados, devemos mudar o solo do vaso, com uma periodicidade de 2 a 4 anos. Apesar de 92% de sua estrutura ser composta por água, a presença do cacto indica sempre um solo pobre e seco. 


O TRANSPLANTE

Quando um cacto deixa de crescer, quando a cor é muito pálida, quando as raízes começam a sair pelo furo de drenagem ou quando o tamanho começa a ser desproporcionado em relação ao vaso em que está plantado, então quer dizer que devemos iniciar o transplante do cacto para outro vaso e com outro solo.
Os cactos devem ser transplantados durante a época da Primavera, mais propriamente em Abril, que coincide com o início do seu período vegetativo. Deveremos evitar transplantes no Inverno devido aos danos que pode provocar nas suas raízes e porque um cacto transplantado no Inverno nunca progride na Primavera. 
Retiramos o cacto do vaso velho, retiramos todo o solo velho, abrimos as raízes enroladas, cortamos as raízes até um terço do seu tamanho inicial e esticamos as raízes em profundidade e largura. Colocamos as novas raízes dentro do novo vaso, com novo solo mas a planta nunca se rega após o transplante.
Os vasos grandes são os ideais para o crescimento das raízes e tem a vantagem de reter a humidade durante muito mais tempo, permitem um crescimento durante anos mas têm o inconveniente do espaço ocupado.
Os cactos grandes devem ser amparados com pedras, dando-lhes segurança e estabilidade. Os cactos transplantados devem ficar em zona húmida entre o calor e a sombra, mas só devem ser regadas muitos dias mais tarde. Os cactos de grande porte suportam bem o Inverno sem serem regados.

Para retirar cactos do vaso antigo, devemos usar folhas de jornal dobradas várias vezes, em forma de tira, para envolver o cacto com uma mão e desprender suas raízes com a outra mão, sem forçar muito, para não quebrar o cacto. Depois de solto, é só encaixar o cacto no novo recipiente.
Sobre a terra do cacto deveremos colocar uma camada de seixos ou gravilha  que irão fazer diminuir a evaporação da humidade da terra e impedem que a camada superficial da terra fique endurecida e pouco permeável ao ar.
De notar que os vasos de barro secam a terra mais depressa, pois existe uma evaporação através das paredes do vaso, diminuindo os perigos do excesso de água, que provocam o apodrecimento do cacto.Para se poderem cultivar cactos devemos ter presente que em cada ano eles têm um período de crescimento e outro de repouso. Os rebentos começam durante o mês de Março. O período de crescimento estende-se desde este mês de Março até à chegada do Outono, altura em que os cactos começam o seu período anual de repouso.
Outro período em que o cacto pára de crescer é durante o mês de Agosto porque, como os cactos requerem uma alternância de temperaturas noite-dia para poderem crescer, quando as temperaturas nocturnas são acima dos 20ºC, os cactos param o seu crescimento.
 
O período mais favorável para transplantes de cactos é de Março a Outubro e o mais desfavorável é de Novembro até Fevereiro devendo evitar os meses de Junho, Julho e Agosto.

  O ADUBO

Se os cactos tiverem boas condições de luz, calor e humidade, então possuem os bons nutrientes que garantem um bom crescimento do cacto, a grandeza dos seus espinhos, a sua coloração, tamanho e quantidade de flores. Utilizar só adubos específicos para cactos, de difusão lenta, à venda nas casas da especialidade.O solo deve ser rico em nitrogénio, anidrido fosfórico e potássio que podem ser dissolvidos na água nas doses recomendadas pelo fabricante. 
 


A REPRODUÇÃO

Os cactos reproduzem-se tanto por sementes como por estacas.
A forma e tamanho das sementes varia de acordo com as espécies, geralmente muito pequenas, cujo diâmetro não chega a medir mais de um milímetro, excepto nas Opuntia, com uma semente maior e de casca muito dura.
Das muitas sementes que se encontram nos frutos dos cactos, só um número muito reduzido delas vão dar origem a plantas que irão atingir o estado adulto porque nem todas as sementes caem em locais sombreados e que germinam quando chegam as primeiras chuvas. As que caem ao sol sofrem um colapso devido à intensidade dos raios solares.
Podemos criar ou comprar as sementes.
Após conseguir as sementes, providenciar um pote transparente com tampa para usar como estufa. Uma boa solução é usar garrafas de pet reciclado. Mas atenção, não usar as garrafas verdes... elas bloqueiam a luz que as plantas precisam para fazer a fotossíntese.
O substrato é de terra e areia. Peneirar o substrato, fazer uma camada grossa no fundo. Depois colocar uma camada da parte fina. Isso manterá a humidade ideal para a germinação, sem humidade exagerada. Colocar umas 2 a 3 colheres de sopa de água e deixar a terra absorver. Colocar as sementes distribuídas pela superfície. Peneirar uma camada bem fina sobre as sementes (bem fina mesmo). Fechar a mini-estufa e manter fechada até germinar. Para saber se tem água suficiente, deve formar-se no plástico transparente uma camada de água, na forma de bolhas.
Deixar a garrafa num local iluminado (não
 deixar directamente ao sol).
Entre 7 a 10 dias as sementes devem começar a germinar!
Quando os cactos do tipo globular tiverem um diâmetro de uns 7 mm e quando o cactos do tipo colunar tiverem uma altura de 2,5 cm, devem ser transplantados para uma bandeja com uma humidade relativa. Passados 7 a 12 meses, transplantam-se para vasos individuais pequenos.


GLOSSÁRIO

ARÉOLA – Órgão próprio da família das Cactaceae. Lançamento lateral modificado, a aréola tem em geral a forma de uma almofada com pêlos e/ou espinhos. As aréolas emitem flores e rebentos; cada aréola floresce apenas uma vez.
CABEÇA
 – Haste simples de um cacto, usualmente só aparece nos cactos tipo globular ou esféricos.

CEFÁLIO – Zona de floração modificada do tronco de alguns cactos, muitas vezes marcadas por copioso desenvolvimento de cabelos e / ou cerdas. A distinção é às vezes feita entre um verdadeiro "cefálio" do Melocactus, por exemplo, onde o crescimento vegetativo cessa quando o cefálio se forma e diversos tipos de "pseudocefálios “, em que o crescimento vegetativo pode continuar.
COSTELA – saliência no tronco de um cacto, geralmente vertical, que é formada a partir da pele do cacto.
EPÍFITA - Planta que no estado selvagem cresce sobre outra ou em rochas. As epífitas seguram-se aos suportes por meio de raízes aéreas e absorvem o alimento da atmosfera ou das fendas onde se alojam. As epífitas, entre as quais se destacam as bromeliáceas e as orquídeas, não são plantas parasitas.

ESPINHOS RADIAIS – Espinhos que saem da aréoloa e se espalham para os lados, como os dedos de uma palma da mão aberta.
ESPINHO CENTRAL – Espinho maior que se projecta para fora da aréola, de forma vertical. Por vezes é difícil distinguir dos espinhos radiais.
ESTOMAS ou ESTÔMATOS - Poros respiratórios microscópicos situados, na sua maioria, na página inferior das folhas.
FELTRO – Densa massa de pequenos pêlos.
GLOQUÍDEO – Pêlo minúsculo, farpado e rígido que se encontra em tufos em certos cactos (Opúntias, por exemplo), em vez de, ou juntamente com, espinhos lenhosos. Tal como estes, os gloquídios emergem das aréolas do cacto.
MAMILO – Excrescência ou protuberância arredondada num órgão de uma planta. Os mamilos são particularmente abundantes nos caules de numerosos cactos, constituindo uma característica de algumas espécies.

MONSTRUOSO – Hastes com crescimento irregular ou anormal.
OFFSET – Pequenas hastes que se destacam facilmente do tronco, muitas vezes para propagação.
pH - Simplificadamente, designa a concentração do ião hidrogénio no solo, mistura de envasar, etc. A escala de pH é utilizada para medir a acidez ou a alcalinidade de qualquer destas substâncias. Esta escala vai de 0 a 14, sendo a água pura (pH 7,0) o padrão.
PROEMINÊNCIAS LONGITUDINAIS - Termo que designa umas saliências longitudinais na superfície dos caules dos cactos.
TUBÉRCULO Palavra utilizada para designar órgãos carnudos de vários tipos onde se acumulam reservas nutritivas. Por outras palavras, um caule dilatado acumula alimento para a planta, a fim de que esta possa resistir ao frio e/ou à seca. Os tubérculos caulinares podem ser subterrâneos ou desenvolver-se à superfície do solo; por vezes, encontram-se até em caules aéreos. São os gomos (olhos) existentes nos tubérculos que dão origem a novos rebentos. São muito vulgares nas mammellárias.
VARIEGATO -  - Diz-se das folhas (e por vezes das flores) que apresentam riscas ou manchas ou qualquer outro desenho numa coloração diferente do verde habitual.    



Cuidado: Não pare seu carro embaixo de um cacto! rsrsrs...