sexta-feira, 25 de junho de 2010

Flor-de-maio - Schlumbergera truncata


 
  • Nome Científico: Schlumbergera truncata
  • Sinonímia: Epiphyllum truncatum, Zygocactus truncatus
  • Nome Popular: Flor-de-maio, cacto-da-páscoa, flor-de-seda
  • Família: Cactaceae
  • Divisão: Angiospermae
  • Origem: Brasil
  • Ciclo de Vida: Perene

As Schlumbergera truncatas estão em festa! Em plena floração!
E é claro que nós agradecemos a esta beleza.
Escrevi algumas dicas minhas e outras do grande mestre no cultivo delas o Valter Saia, espero que ajudem em algumas dúvidas.
Flor de maio, uma planta nativa de uma região específica das florestas do norte do Estado do Rio de Janeiro no Brasil.
Um dos cactos mais apreciados e difundidos, a flor-de-maio, floresce em pleno outono e em algumas regiões em Junho.
Seu caule é formado de várias partes (artículos) que podem ser destacados para formar novas plantas. A cada ano, após a floração, formam-se novos artículos que serão os responsáveis pela próxima florada. Suas flores delicadas, grandes e brilhantes, podem ser rosas, brancas, laranjas e vermelhas e atraem beija-flores.
Deve ser cultivado em substrato para epífitas misturado à terra vegetal, regada periodicamente. Fica bem em Local ensolarado – Também pode ser cultivado a meia sombra, utilizar de preferência vasos de boca larga, usados como pendentes.
Fica muito bem também isolada em vasos ou em combinação com outras epífitas, sobre árvores e paredes preparadas.
Utilizar um substrato de cultivo rico em matéria orgânica como húmus de minhoca, misturada ao solo mineral de canteiro e adubo granulado NPK 4-14-8, mais areia para garantir a boa drenagem e o substrato ficar bem soltinho.
Se dispuser de composto orgânico de folhas decompostas poderá utilizá-lo, mas deverá acrescentar uma colherinha de chá de cal hidratada bem misturada, pois cactos não apreciam solo ácido.

Cuidados por Valter Eugenio Saia.

Principal Cuidado Com Esta Planta.

No Brasil ( Hemisfério Sul ) o período de florescimento desta planta inicia-se em maio. (outono)
Após 2 ou 4 semanas as flores caem e o número de horas do brilho do sol torna-se importante aumentar para a propagação vegetativa.
Entretanto, a planta necessita de água e luz solar a vontade até julho. (inverno)
Lembre-se que esta planta está proibida de receber muita luz e água após agosto, devido a poderosa luz do sol tropical ser perigosa para ela e também é um cacto (epífita).
(primavera)
O período de dormência desta planta inicia-se em novembro, desta maneira o controle da água e luz é necessário, mas pouca e suficiente para viver na sombra. (verão)
Quando a estação do verão está chegando a planta inicia sua ação fisiológica de dormência.
Após abril a luz e temperatura diminuem naturalmente, ela está acordando com suas flores. (outono/inverno)


Flor de maio no Brasil

Uma planta nativa de uma região específica das florestas do norte do Estado do Rio de Janeiro no Brasil.
Sua beleza encantadora fascina observadores de todo o mundo.
Em seu local de origem vive em fendas de rochas, nos troncos das arvores na sombra da mata. Uma planta muito freqüente nas residências brasileiras onde florescem geralmente no mês de maio.
No hemisfério norte florescem no mês de dezembro.
No Brasil esta planta requer poucos cuidados pôr ser seu local de origem.
Trata-se de uma planta epífita isto é : aquela que vive sobre outra sem retirar nutrientes, apenas apoiando-se nela. Pôr esta razão não é aconselhável adubações periódicas que geralmente resulta em prejuízos para a planta e quando não efetuado com muito critério.
Para ela basta um vaso de xaxim, um lugar que a luz (tropical) não incida diretamente sobre ela, água quando o vaso estiver seco.
A diferença da época do florescimento no Brasil para o hemisfério norte se deve a um mecanismo fisiológico sensível a luz e temperatura. Em 25 – 20 dias consecutivos que decresça a quantidade ou intensidade de luz sobre a planta, inicia-se o surgimento do botão floral.
Quando a temperatura estiver entre 15 –10º C ocorrerá o florescimento não obstante ao decréscimo da luz. Este é o motivo que os faz florescer no inverno.
Não faz muito tempo em que as cores mais freqüentes eram os tons de vermelho.
Percebi que ao cruzar as plantas de cores selvagens, obtive algumas das cores abaixo que muito diferenciam dos pais. Desejo compartilhar as raras belezas encontradas nos cruzamentos que obtive, dos quais tive o privilégio de primeiramente observar, de belezas embutidas nas cores selvagens, desde o principio, desde quando Deus as criou.