quarta-feira, 31 de março de 2010

Vasos de garrafa pet para seus cactos, suculentas e outras plantinhas.

Estava vasculhando a net e achei essa ideia muito legal.
E acredito que vai ficar otimo se utilizada por nós viciados em cactaceas...imagine um jardim vertical só de suculentas com vasos de garrafas pet! Uauuuuuuuuuu...demais!
Um dos problemas hoje no mundo é saber o que fazer com as pets! Aquela nova-velha história do reduzir, reciclar, reaproveitar e racionalizar; Precisamos urgentemente superar resistências culturais e econômicas e aprender a utiliza-los, os famosos 4 R's. Se cada um de nós fazermos um pouquinho, o mundo será bem melhor.
A dica que dou aqui foi retirada do site:
http://ecopratico.com.br/blog/2009/06/jardim-vertical/ As fotos são de João Caleffi.
Mas logo postarei aqui o meu jardim vertical também...Quem viver verá. rs
Mas vamos ao que interessa. As imagens são apenas de garrafa pet, mas sabemos que podemos reutilizar "N" materiais, desde da pet ate as latinhas e leite em pó.

Passo-a-passo
1. Corte as hastes do bambu ao meio com o auxílio de um canivete e faça aberturas onde os os ganchos serão presos (foto 1). A altura do bambu e o distanciamento das aberturas devem ser adequados à altura do muro onde o jardim será instalado. A fixação do bambu é feita diretamente na terra (parte inferior) e na face posterior do muro, presa por um gancho (parte superior).

2. Para a fabricação dos vasos, corte a parte arredondada (gargalo) das garrafas PET e abra orifícios ao seu redor por onde as mudas serão inseridas posteriormente.
3. Encha as garrafas de terra e insira as mudas: de duas a três por cada abertura lateral e de quatro a cinco na parte de cima das garrafas. No exemplo foram usadas mudas de Onze Horas e de Kalanchoe.
4. Pendure os vasos no bambu, usando os ganchos de arame (foto 2). No exemplo em destaque utilizou-se arame com 2,5mm de espessura.



Não pode esquecer nuncaaaaa, que o substrato tem que ser sempre bem drenado e que as garrafas além dos furos laterais, tem que possuir furos no fundo para que a água não se acumule, podendo causar prejuizos as plantas.

Com latas de leite em pó.



E num futuro próximo as minhas fotos. rs

Fotos do projeto coco verde- placas de fibra de coco


 Bem...demorei mas voltei aqui.
Quero mostrar a vocês uma placa que recebi do projeto coco verde, e como prometido, testei e volto para os elogios e para a apresentação.

 Como gosto muito de cactos e suculentas, preparei um jardim de mesembs.
Ops!!! Tem uma haworthia ali no meio...detalhes! rsrs
Mas...
As plantas se adaptaram super bem e estão adorando a casinha nova delas, depois de três meses de acomodadas, estão indo super bem. Postei as 3 fases...primeiro a placa pura, depois...as plantas acomodadas e por fim...já florindo...dois meses depois. Qualquer dúvida meu povo! Gritem aqui...rs

sexta-feira, 26 de março de 2010

Culinária com cactos




Cacto usado para alimentar gado na seca vira pizza na Bahia

Nesta sexta-feira (10) será comemorado o Dia da Pizza.
Cidades brasileiras apresentam receitas com ingredientes diferentes.

Glauco Araújo Do G1, em São Paulo

Cacto usado para alimentar gado durante a seca vira ingrediente de pizza na Bahia

Em Lençóis (BA), na Chapada Diamantina, o cacto ganhou uma segunda opção, a de fazer parte dos ingredientes de uma pizza. A presença da palma na gastronomia local foi difundida por meio dos garimpeiros, que tinham dificuldade de conseguir alimentos durante o período de mineração, nos acampamentos montados em grutas de pedra.

“Alguns até usavam o mandacaru, o xique-xique e o cabeça-de-frade como opções para comer”, disse o pizzaiolo Renato Cesar Nicotera, dono da Oxente Menina Pizza na Pedra, em Lençóis.

Pizza de palma virou um dos pratos mais pedidos em Lençóis.

Segundo ele, a palma é fonte de fibras, vitamina A, ferro e cálcio. “Aqui na região, palma é coisa fácil de se achar. Ela já vem picada e ensacada nas feiras e nos restaurantes de comida típica. Costuma ser um bom acompanhamento para outros pratos. Sempre gostei de usar ingredientes locais até por uma questão de sustentabilidade.”


Pizza de palma é iguaria em Lençóis, na Bahia (Foto: Divulgação)

Nicotera afirmou ainda que a palma é versátil. “A pizza de palma tem o nome de Jaróba e combina com o requeijão sólido (de fazenda). A receita também leva bacon e se tornou uma composição original e exótica.”


Conheça os ingredientes da pizza de palma:

Veja como fazer a pizza:

Preparo da palma
- Ferventar e lavar um quilos de palma picada para tirar o excesso da "baba", característica do cacto. Depois, separe.
- Colocar em uma panela cinco colheres de sopa de azeite de oliva e uma colher de alho picado. Mexer até que fique dourado. Acrescente a palma, coloque sal e 200 ml de água. Deixar em fogo baixo até secar e pegar o tempero.

Preparo da pizza
- Molhar a massa com o molho de tomate, forrar com muçarela, acrescentar a palma já refogada, o bacon (pré-cozido para tirar o máximo da gordura) e o requeijão por cima.

Onde comer:
Oxente Menina Pizza na Pedra
Avenida Senhor dos Passos, 20
Centro - Lençóis - Bahia
(75) 3334-1475

Palma do Inferno


1 (sobremesa) de corante (colorau)
2 (sopa) de gordura de porco
1 (sopa) de óleo)
½ quilo de carne de porco em cubinhos ou carne de boi moída
cheiro verde a gosto
4 palmas médias
3 dentes de alho
1 cebola roxa
1 pimentão
sal a gosto

Modo de preparo:
Raspar as 4 palmas com a faca para retirar os espinhos. Picar em cubinhos e ferventar. Temperar a carne de porco e colocar para fritar em óleo quente com o corante. Refogar a carne de porco com sal e alho, a cebola, o pimentão e o cheiro verde por 15 minutos. Misturar a palma e deixar ferver por mais 5 minutos. A Palma do Inferno é um tipo de cactos. Em diamantina e região, ela é usada em preparações culinárias. Aconselha-se servir, acompanhada de angu, feijão batido e uma boa cachaça mineira. Mesmo usando a carne moída, pode utilizar também a gordura de porco para dar mais sabor à palma.



Caruru de palma


INGREDIENTES:


½ quilo de palma

50 ml de azeite de dendê
100 ml de leite de coco
100 gramas de camarão seco e moído
100 gramas de uma farinha especial para cururu, vendida pronta
½ colher de sopa de sal
tempero com tomate, cebola, pimentão, coentro, hortelã e cebolinha
1 limão

Modo de preparo

O primeiro passo é descascar e retirar a polpa da palma. Depois de picotada, a palma é levada ao fogo. A fervura serve para retirar o máximo possível do visgo da planta. Coloca-se com água para ferventar e espreme-se o limão. O limão ajuda a tirar um pouco da baba da planta. Depois escorre-se e a palma está pronta para ser misturada ao outros ingredientes.

Modo de fazer:

Bata o tomate, a cebola, o pimentão, o coentro, a hortelã e a cebolinha no liqüidificador para adquirir uma textura pastosa. Depois misture todos os ingredientes na panela e leve ao fogo por 15 minutos. Então está pronto o caruru de palma.





















Pão Cacto - Kaktusbrot

Ingredientes:

  • 900 g de farinha de trigo tipo 55 (ou metade 55, metade 65)
  • 2,5 dl de leite morno
  • 3,75 dl de água morna
  • 1 (11g) pacote de fermento para pão (tenho usado Fermipan)
  • 1 colher de sopa de açúcar mal cheia
  • 1 pitada de sal

Para a guarnição:

  • 1 gema de ovo com uma colher de sopa de água (pincelei só com leite)
  • 2 colheres de sopa de pevides de abóbora sem casca e sem sal

Preparação:

Numa taça pôr a farinha , fazer um buraco no meio e pôr o fermento, adicionar os líquidos mornos e amassar por cerca de 5 a 10 minutos e deixar levedar por cerca de 30 minutos num local aquecido.

Untar as formas com óleo, repartir a massa em oito porções grandes e oito porções mais pequenas. Formar bolas com elas, colocar uma bola grande na forma, com outra bola mais pequena por cima, cravar as sementes de abóbora a imitar um cacto, pincelar com ovo e levar ao forno a 220º cerca de 25 minutos.

Nota: Eu fiz apenas metade da receita, dividi em duas porções grandes e duas mais pequenas, forrei 2 vasos de barro com papel vegetal próprio para culinária e pincelei apenas com leite, levando depois ao forno por 25 minutos a 200º.

Este pão tem uma textura idêntica ás carcaças que se faziam antigamente com um miolo consistente.